A nossa história

A nossa história não consta nos livros nem na memória dos que contam lendas.

A nossa história começa agora.

Digo nossa, pois me vejo inteira para poder dividir.

Agora vejo um colibri, ouço um canário...imagino um cavaleiro lendário.

Preciso de um pouco mais, um pouco mais de paz.

Cansada da terra, busco o Rio, farta de mim, procuro em ti.

Um blefe de amor, que seja, serve para alimentar e inspirar...esquecer os dias do calendário sem preocupar-me em ajeitar o armário.

Quero amar de novo, um amor novo.

Será que posso encantar-me sem medo? sim...o medo evaporou-se de mim num dia de calor intenso, saiu assim, sem aviso prévio. Talvez tenha ficado no suor do travesseiro, ou na água do chuveiro.

Coisinha simples. Singela eu deixo aqui só para dizer que hoje me deste um presente quando escrevestes palavras mágicas.

Menino trovador, me deste novo ar.

Vem comigo poetar, viver, amar.