Crise existencial
A Razão por vezes é um corpo oscilando sobre as rochas
Que subitamente cai, vertical qual o vício
Pálido, aceita letárgico o impacto fulminante
Sem cessar, errando contra o laico abismo
No exato instante em que ganha o solo
Recupera o ar e volta ao topo
Para novamente se lançar atônito
como de um sonho de onde não se acorda