O DIA EM QUE PENSARAM NUMA INOCENTE ERRANTE

Felicidade ausente. Nem sei porque o espanto! Não houveram delitos nem sagrados prantos. Só atitudes profanas nunca dantes pensadas doravante o que resta é folia guardada.

No rosto o reflexo da decepção constante, no coração a cicatriz da autoria de um pedante. O que será da meretriz sem o júbilo do amante?

Talvez agora ela recobre sua inocência de antes...

Escondida de todo mundo e nunca vista antes, nem mesmo, pelo sentimento que vinha errante!

Agora, quem sabe, ela sinta que não se deve sentir o todo por um instante, cada capítulo que avança mostra tantas páginas viradas por vezes tão esquecidas quanto as fábulas de criança.

O processo criativo se estanca quando o amor vira ofício e quando o objetivo se torna de prazer a sacrifício.

É como uma caldeira que vira por cima de todos vivos, é como um desastre que chega a galope. Lembrança é pouco que resta diante dos golpes da sorte...