CAJUEIRO

CAJUEIRO

Como te chamas oh! Grande poeta? Chamam-me de Juvenal

Dizem que eu sou magistral, mas me considero pequeno, por isso...

Sou Galeno sinônimo de doutor, mas, por favor, eu sou apenas poeta e escritor.

Sei de onde venho, sei por onde andei. Lá florescem mangueiras, cajus e mangabas.

A sombra do cajueiro, jamais acaba mesmo vergado e sem folhas, estou vergando como tu pela idade.

Fomos viçosos, mas o tempo é cruel transforma o mel em fel às vezes ficamos rançosos, mas não há diferença de mim para ti, seguimos caminhando agora só me resta o fim serei reconhecido pelo que produzi e tu pelo sabor e pela bela floração.

Floração com belos frutos que dás ainda hoje, eu deixarei de lembrança o que plantei nessa vida de esperanças.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 17/09/2016
Reeditado em 26/09/2016
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