Refúgios

Quando se sabe que a afeição ganhou cores de ternura? Nessa tarde, ao som da água que escorre em forma de chuva, me vejo novamente pensando em você. Queria compartilhar o café quente com você. E um pedaço do meu chocolate. E se a chuva te molhar de maneira desprevenida?

Quando se sabe que o coração acelerado vira música? Fico aqui escrevendo para você e nem sei se a minha poesia em forma de prosa chegará até ti. Confesso, que no fundo, queria que você descobrisse meus refúgios em versos. E sem nenhuma surpresa, eu te diria, que sim, são para você. Você tem sido minha inspiração. Queria essa tarde ao teu lado, te mostrar o que eu estou lendo. Escutar a mesma música.

E se você precisar de um abraço nesse momento?

E se eu disser que eu gosto de ficar perto de você, faria diferença?

Como fazer pra chamar a sua atenção?

Como me aproximar para que possamos ao menos conversar?

Essas palavras são pra dizer que eu estou aqui. E quero partilhar contigo mais que poesias, palavras, silêncios, olhares...

Compartilharia todo esse meu universo!