JOIA RARA. "BUSCA". LÚCIA CONSTANTINO.

BUSCA. POESIA DE LÚCIA CONSTANTINO. JOIA RARA.

“Única árvore da estrada” soberana e calma, sem arfar os que estão sob seu abrigo e buscam certezas na incerteza tortuosa da vida, indômita, presente, instável, “e repenso meus nadas”, acima de tudo “eu acredito em Ti”, “nas flores que me cultivas” e me fazem respirar a transcendência enquanto não transcendo, volátil me sustento nos “sonhos de vento pesando sobre meus ombros” e ultrapasso as barreiras físicas para as quais sou indiferente, com “olhar atônito” me banho na “fonte dos sentimentos” e mergulho minha alma no “giro das águas vivas que a nutrem” e se deslocam nesse mar desigual da sobrevivência e “ainda temo os caminhos”, mas sou livre como a águia cortando os ares vendo as maiores distâncias no mergulho da luz e desce iluminando os baixios da incompreensão na “Busca” e saciado pela iluminação em colóquio no oráculo digo: “Tudo bem...”.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 17/10/2016
Reeditado em 17/10/2016
Código do texto: T5794470
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.