despedida
Ela me disse assim com o olhar triste e de pesar diante do ataúde de seu companheiro de vida que acabara de morrer:
Amava-o de paixão,
erámos pele e cabelo foi meu companheiro de toda uma existência,
seja na intimidade do lar,
ou nas jornadas de trabalho pelas escolas da vida
como heróis de causas perdidas tentavámos ser professores num país sem educação,
acabamos de nos aposentar depois de longos anos de serviços prestados
nas horas vagas dedicavámos aos serviços de Cristo
nesses últimos anos meu amado esposo vivia acometido por uma doença renal crônica,
lutava dia e noite como um Jacó contra o anjo da morte
passou as últimas noites em claro com uma dor interminável
sem esperança com o rim transplantado que insistia em rejeitar o corpo de seu novo hospedeiro
no auge de sua dor questionava como Cristo à beira da morte “Deus meu Deus porque me abandonastes?”
foi-se embora, depois de uma longa agonia.
fico aqui a me perguntar porque buscamos a sorte e encontramos o azar e a morte,
com imensa tristeza ainda consigo lembrar de uma canção de João Donato que ouviámos nos sábados que dizia:
"(...) Quem partiu, partiu chorando.
Mas o que passou, passou, passou
Quem ficou, Ficou lembrando.
Quem chorou, chorou chorou
Eu pergunto a Deus, a Deus
Ora, ora, o que é que eu sou.
Diz-me o que será, será
Sem o meu amor, amor."
meu amor queria ser a brisa sobre o seu túmulo;
Ela me disse assim com o olhar triste e de pesar diante do ataúde de seu companheiro de vida que acabara de morrer:
Amava-o de paixão,
erámos pele e cabelo foi meu companheiro de toda uma existência,
seja na intimidade do lar,
ou nas jornadas de trabalho pelas escolas da vida
como heróis de causas perdidas tentavámos ser professores num país sem educação,
acabamos de nos aposentar depois de longos anos de serviços prestados
nas horas vagas dedicavámos aos serviços de Cristo
nesses últimos anos meu amado esposo vivia acometido por uma doença renal crônica,
lutava dia e noite como um Jacó contra o anjo da morte
passou as últimas noites em claro com uma dor interminável
sem esperança com o rim transplantado que insistia em rejeitar o corpo de seu novo hospedeiro
no auge de sua dor questionava como Cristo à beira da morte “Deus meu Deus porque me abandonastes?”
foi-se embora, depois de uma longa agonia.
fico aqui a me perguntar porque buscamos a sorte e encontramos o azar e a morte,
com imensa tristeza ainda consigo lembrar de uma canção de João Donato que ouviámos nos sábados que dizia:
"(...) Quem partiu, partiu chorando.
Mas o que passou, passou, passou
Quem ficou, Ficou lembrando.
Quem chorou, chorou chorou
Eu pergunto a Deus, a Deus
Ora, ora, o que é que eu sou.
Diz-me o que será, será
Sem o meu amor, amor."
meu amor queria ser a brisa sobre o seu túmulo;