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AOS CAROS POETAS

Sejamos amigos sinceros
Com corações e almas afins.
Repletos de poemas e versos
Sentimentos que exalam natos
Da alma que encanta os raros poetas
São poesias singelas, perfeitas
Deferindo corações abençoados 
Pelas maravilhosas mãos divinas.

Assim são a maioria dos poetas,
Meras mãos e mentes sensatas
Destilando os sentidos poéticos, somente.
Formas de poemas a meios tons
Colorindo o éter da mente dual
Entre o que é ser real ou não,
Dentro do coração de quem escreve,
Interligando mente e sentimentos
Transferindo ideias aos quatro ventos
Levando-a por horizontes desconhecidos
Eternizando-a na vida, maternalmente.

Pois, somos poetas e genitores,
Somos mãe e pai da imaginação,
Da poesia, e dos contos mais...
Geramos filhos encantadores
Em forma de Amores e Dores.
Levamos da vida não raro, as dores, e, os versos
Pra enfeitarem nossas vidas de tantos amores.

Pois, como poetas, somos assim.
Temos, não raramente, um pitada de loucura, boa!
Somos felizes, 
Somos surrealistas e realistas, quando temos que sermos.
Somos trovas e modas, às vezes, somos fodas!
Somos o pão e comida, muitas vezes, a fome e sede.
O alento prometido, tão raro na vida
Do passado e futuro, incerto.
Somos a lágrima e o sorriso, às vezes somos os dois...
Somos a alegria e o horror, pois nem sempre escrevemos o que sentimos.
Somos a verdade que dói, essa é a parte pior...
Mas, também a que cura... pois a poesia é remédio é cura!

Somos poetas, meu caro leitor!
Somos poetas caros, e raros..
Com o coração repleto de dor que a misturamos à poesia, gerando amor!
Pois, não somos perfeitos, estamos longes de ser...
Somos homens direitos e tortos, às vezes,
Não raramente, trazemos o coração em pedaços
E temos na poesia o alento, o afago, o soro que salva direto nas veias, 
E tenta por vezes, acertar a colar por direito os pedaços do coração...
As peças quebradas pelas vidas, quebra-cabeças da vida mal sentida...

É... meu caro leitor!
Somos poetas, é uma profissão, sim senhor!
Precisamos da escrita, ela é o nosso sustento.
Precisamos da tinta, do grafite, da net... e de inspiração
E, principalmente, meu amigo, de Deus na mente e coração.
Pois, sem Ele, morreríamos logo sem o talento doado.
Veja, como Deus é bom e justo.
Aos homens sofridos por amor, como nós,
Ele nos fez poetas para levar o amor a muitos outros.
Àqueles outros homens, que também sofreram alguma desilusão

Enfim, somos o que somos.
Somos antigos, viemos do tempo há tempos.
Raros e caros somos nós os poetas, somos feitos com gosto e odor
Do cheiro bom do papiro, do lápis, da caneta
De tinta preta de nanquim ou Bic comum
Pigmentos em nós introjetam e nos impulsionam
As nossas mãos ágeis e sedentas a agirem
Transferindo as Ideias da alma em alívio e cura.
Meras reflexões e experiências
Sentidas e vivenciadas 
Da vida simples de quem leva no coração
Uma alma impregnada por ser na terra aos homens desolados por amor,
Um caro e amigo poeta de cabeceira, do face ou seja de onde for.

(Simone Medeiros)
21 Set 2014
Simone Medeiros
Enviado por Simone Medeiros em 19/11/2016
Reeditado em 19/11/2016
Código do texto: T5828292
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