Canto, do encanto, do meu canto

Canto, no canto, do canto eu me encanto.

Enquanto canto os meus anseios, nos seios é de arrepiar.

Ao piar da flauta, me fauta coragem de acompanhar.

Ao piar do pássaro marrom, encontro um certo tom, que chego a tombar.

Aos quatro cantos, me encanto sem pensar.

Ao ar quente, eminente de verão, leva ao meu lugar.

Perto do seu canto, me entrego sem lutar.

Rodopiar ao som desse canto, me faz lembrar do conto.

Nem um ponto é capaz de fechar o canto, encanto desse seu olhar.

Molhar a cabeça na chuva, ao invés de brincar com ciranda.

Criança novamente me torno a cantar, com os pés direto na lama.

Reclama a lavadeira com os pés direto no igarapé. A pé chega a lavadeira.

Inteira vêm lavar e trabalhar o seu canto.

Me ponho em pé e também canto, junto com essa mulhé.

Divirta-me, brinca-me, coma-me.

Ao som do canto, meu canto, me encanto, em qualquer canto. Se vocé quiser!

Vinicios Gonsalo
Enviado por Vinicios Gonsalo em 21/12/2016
Código do texto: T5859685
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