poema 4

o reflexo do espelho

se derrete como uma vela que queima

em sua solidão alumiada

um rude tempo de sentidos

e desenlaces.

um encontro de sombras

e cinzas

um tempo sutil de atravessar os ossos

a ante pele dos astros

Alessandra Espínola
Enviado por Alessandra Espínola em 23/12/2016
Reeditado em 23/12/2016
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