Tempo perdido
Talvez já nada sobeje de mim
A não ser aquela melancolia que me preenche sempre
Em momentos de exactidão perfeita
Que me eleva ao papel e me descansa a alma...
Talvez reste um pouco do meu olhar
Com um brilho no mais profundo do ser
Reflectindo lágrimas que desaguam na alma...
Talvez perca todo o tempo do mundo
Os minutos que me restam
Sem dar brilho aos teus olhos,
Consumida pelo vazio
Pelo silêncio e escuridão
Fechando cortinas ao teu abraço
Calcando cada movimento sonoro
Optando pelo nada que se deleita comigo
Nas paredes sujas do fundo da casa,
Ao invés de adormecer sobre o encanto da tua vida.