A prosa de final de Ano



Trago uma longa prosa,
E quanto tempo não paramos “para”, não é mesmo?
Fato é que já estamos às voltas com mais um "final de Ano".

estamos em meio às festas fraternas, a comunicação ganha fôlego, passamos a nos sentir mais próximos uns dos outros.
Assim, cá já chegamos,  a mais um  finalzinho...
Até já avistamos 2017!

Como até perguntei em texto anterior, "você viu 2016 passar?" Você teve tempo de olhar para as  pistas percorridas?
Sim, porque essa coisa da “velocidade” a que chegamos neste patamar do tempo, é grande marca da vida atual. 

De uma certa forma, até nos assusta, pois os dias, as horas, os meses, estão tão velozes ,quando vimos... já é dezembro!
Como disse, podemos verificar que realmente, os dias estão abreviados, a vida é só um relampejar neste velho tempo.

Velho tempo com “ velocidade máxima”... um descompasso, um desencontro , se considerarmos que a mãe natureza tem lá o seu ritmo único e original desde sempre.

Parece... já não temos mais tanto tempo assim para nós e muito menos para o outro, imagine assim para o mundo... o pensar fica a desejar em meio a ritmo tão frenético e a individualidade se torna uma marca forte nos onze meses que antecede este ultimo mês do ano...

porque este contexto de mundo que aí está promove o ritmo, motiva para que sejamos assim,  indiferentes à vida em si. Como se os nossos passos fossem para  caminhar mecanicamente...

Porque o Mundo já não é mais o mesmo... sim, nunca foi, mesmo porque a “mudança” é lei de ordem natural e constante.mas , não só por issol
penso que estamos acelerando muito e o combustível tem ficado a desejar, Parece , não temos alcançado a fórmula ideal, com  os resultados  desejados..Tendo em vista o alto índice do stress implantado.

olhemos o mundo, perguntemos, que mudanças estamos proporcionando indo na contra mãe da mãe natureza?... da criação? que vida estamos levando? não tenhamos dúvidas, somos todos responsáveis pelo que assistimos...

sim,porque o planeta já não é mais redondo, sim retangular... já não o exploramos, sim, visualizamos,... já não olhamos para o alto, para a frente, e sim, para baixo... e embora a comunicação tenha chegado a seu ápice, não estamos tão felizes assim, parece a violência domina e o egoísmo impera...

estamos todos perplexos com os cenários, o mundo parece ser de poucos, nem que para isso tiveram que descartar os valores humanos ... a vida parece está sem valor, e o desrespeito, como disse, impera...

na corrida desenfreada que vivemos, a prosa já não é mais a mesma , e o mundo de tão veloz, não poderá ir muito longe, poderá capotar...

Antes disso, porém, chegamos a dezembro... aqui então nos deparamos com uma outra velocidade... eu diria “parada máxima”... necessária... como se, não uma pedra no nosso caminho(ah, o Drummond!), mas uma “flor”, um amigo, uma abraço...

Podemos nem ter visto o cenário , o ano que se finda passar, no entanto, vemos com bons olhos sempre este “dezembro” em nosso caminhar... a sua chegada é sempre bem vinda, porque aqui, onde as tradicionais festas fraternas, Natal e Ano Novo acontecem , nos conduzirão a abrir as nossas janelas ao outro, nos colocará na posição que deveríamos de estar... um olhar...um despertar ... em uma recomposição extraordinária em tempo record!

Estamos em Dezembro... este momento é como se... a nos conectar com o nosso eixo, para termos melhores condições para um recomeçar lá fora... onde a pressa tem nos deixado tontos, os noticiários nos deixado estressados, e a individualidade nos deixando marginalizado...

ora, mas embora nessas condições, cansados de um tempo exaustivo , ainda teremos fôlego para um festejar a vida mais de acordo com os valores humanos porque aqui estamos naturalmente mais abertos, mais fraternos, mais amigo... um momento porque não dizer sem tanta pressa e assim podemos chamar de "momento de felicidade" pelo enxergar ao nosso redor

através deste momento nos tornamos outros, somos outros... estamos outros... porque resgatamos a marca fraterna do amor e da esperança... porque é de necessidade básica, um tempo acima de tudo, para as reflexões de vida... você x você, você x o outro, você x mundo, você x e Deus...

Na “velocidade máxima”, quem está a comandar é a engrenagem cá fora, material... nesta “parada máxima”, o mundo interior aflora... penso, o comandante é o coração... pode não parecer, mas é Êle quem governa e reina desde o ontem , o hoje e sempre... apenas o deixamos recluso nas correrias da vida...

nesta passagem de vida, não importa a nossa velocidade, importa como, onde, você coloca o seu coração, se na central de sua vida, ou à margem , isso, penso, determinará a qualidade da sua vida e em consequência a do outro e assim do mundo...

Porque esta mensagem que vivemos é eterna, apenas nós vamos passando, enquanto ela permanecerá através dos tempos, apenas não temos tempo para a reflexão

Podemos verificar que, neste tempo, acontece realmente a verdadeira “festa do interior”, tudo acontece de dentro para fora. É um tempo verdadeiro podemos comprovar, pois é de encontros a clamar por Paz.
Somos “Mais”, estamos mais leves, mais esperançosos, mais crentes, mais amigo mais aberto mais ... despojados... para que entre assim a luz divina, e atue em nosso coração para que assim e só assim possamos nos comunicar com um Deus criador e só assim melhorarmos em qualidade de vida.

Talvez um verdadeiro encontro que nos faça permanecer, carregar tempo afora este sentimento de fraternidade que sentimos agora ... respeitando a vida, o próximo, na velocidade e amplitude que lhe é de
direito... pois vida é preciosa e divina.

Nesta parada ficamos aptos a recomeçar...
Que possamos nos manter verdadeiros durante todo o percurso do ano Novo, para chegarmos novamente em Dezembro que vem com uma melhor performance , uma velocidade que nos permita chegar a dez 2017 e dizer
Vivi mais e melhor a vida!

Cristin
Fotografia: Cristin
Por um mundo melhor
Rio de Janeiro, 30 de dezembro de 2016
(Texto sem correções)
 
Cristin
Enviado por Cristin em 30/12/2016
Reeditado em 21/11/2020
Código do texto: T5867312
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