Marcas

 

Quando as cordas do tempo dá um nó na alma,

Quando os lábios entreabertos corre as fronteiras da calma

É como um riso frouxo que sai sem se querer

Entregue ao bem amado a dor de o perder.

 

Mas a estrada é longa e a outros mundos vão

Aquele que foi poesia, música e emoção:

Foi um punhado de sabores em noite de tesão

Hoje só resta saudade em um pingo de solidão.

 

A solidão não cabe quando as páginas não foram feias,

Foi chamego de amor, prosa em lua cheia,

Foi carimbo nas entranhas de quem amor semeia.