Vento pela janela

Era dessas tardes de janeiro, onde o vento soprava amenizando o calor.

A respiração tão profunda era quase um lamento de saudades.

A presença dele ali, era constante. E o sorriso permanecia nela.

As borboletas cultivadas, faziam rebuliço.

Era de uma alegria imensa e de uma sorte incomum tê-lo encontrado.

O pensamento sempre se desviava e o sorriso se fazia intenso, mesmo nos afazeres cotidianos.

Um verso, uma canção ou o gorgear dos pássaros, tudo o trazia pra mais perto.

Se sentia saudosa e enternecida.

A fumaça do café subia e desenhava seus contornos.

O suspirar se fazia corriqueiro.

Ela o amava. E esse era o fato mais  concreto de sua existência.

Era quase uma menina perdida em devaneios e descompassos.

Ela era agradecia à magica oportunidade de tê-lo conhecido e prometeu a si mesma ir ao fundo disso. Talvez o momento  não fosse assim tão propício. Mas eles eram seres complementares. Ela sabia que nada é por acaso. E que se foi desta forma, era assim que tinha de ser. E que não é todo dia que "a sua pessoa" vem ao seu encontro no instante mais preciso.

Ela decidiu, eles sabiam que era amor e que tinha muita força.

O  vento entrava suave pela janela bagunçando seu cabelo e ela sorria com os olhos  voltados pro céu.

Fernanda Garoli
Enviado por Fernanda Garoli em 11/01/2017
Reeditado em 11/01/2017
Código do texto: T5879047
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