Canyons de Palavras

[...] me calo, náufraga, na plasticidade do poema. Sou refém silenciosa da longitude de meus canyons de luz. No lançar da palavra escrita um chão e um horizonte... Na palma da mão, habilitação para migrações interiores... Algures, a face da noite expurga sentimentos sobre a navalha da vida... Lágrimas aperoladas de dor não compreendem o desenho de um sonho... E, da poetisa... o tempo pede (pra sempre...) silêncio... silêncio..