Uma prosa entre amigos

Ausente o carinho antes cultivado,

Que só agora em prosa se faz presente.

Quero uma chance, que não seja por esmola!

De sentir a luz ; após o sol poente.

Sempre estive lá meu amigo...

Esperando alguém voltar.

Feito um tolo temi à noite,

Não enxergava um palmo a minha frente.

Feito um tolo temi o dia,

Mergulhando, na noite escura e demente.

Talvez serei forte o bastante...

P'ra segurar firme o elo que nos prende.

Talvez amado amigo... talvez.

Vou contra o meu desejo, mais oculto

Pois sei, que o amanhã é imponente.

Me perco, num passado absurdo

Na busca de um futuro iminente.

Lembras, daquele amor inato?

Sim...

Está foragido, no fundo das tavernas.

Ele por acaso está amargurado?

Não...

Apenas esta em acontecer,

Mas não vai acontecer!

Sei que este fora abortado,

por inúmeras vezes no ventre da vida.

Mas eis que resurgira um dia flamejante,

E com sede de justiça.

Não trará consigo ódio, nem rancor!

Somente paz, amor e vida.

Já ouviu falar em desistência?

Talvez...

Seja por força ou vontade?

Não me recordo de tal esforço.

A vida é a mãe, que ensina...

O tempo é conselheiro.

O amanhã está no agora!

Veja a luz do sol, o verde mar, a boreal...

Sinta o silêncio no grito das estrelas.

Será tudo no seu momento;

Só vou me sentir a vontade em algum lugar

Tranquilo e sereno.

Preciso tocar a beleza das coisas simples.

Sei que existe, o lado de fora da caixa de Pandora.

Contudo, o melhor lugar agora é dentro de você.

Por isso, acalma esse coração alado,

Que tanto se devora.

Porque todo começo tem um fim...

E todo fim é um começo.

Will Guará e Rodolfo Maia
Enviado por Will Guará em 14/04/2017
Reeditado em 14/04/2017
Código do texto: T5970924
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