Concluo que...

Não venha me enxugar com este lenço sujo!

Não venha me falar daquele mundo de vidro que hoje se quebra, superficial.

Os gritos, os sorrisos não reconhecidos; se perdem aos ares poluídos.

Ah...olhos corridos, vida sem fim!

Sabe, há mais mendigos por aí que podemos conversar...

Em meio às praças abandonadas; uma casa para sustentar.

Corremos os olhos para esta vida...briga, briga, brinca conosco?!

Veja;

Pássaros voam, em ares poluídos...

Pensamos; Nós é que deveríamos estar extintos!

Em tamanha perfeição, há falhas infinitas.

Que não são multiplicadas e nem divididas, somadas ou subtraídas.

Pois a vida, apesar de complicada, não é uma conta de matemática.

Não compreendemos a vida que vivemos.

Mas sobrevivemos, agradecendo por vivê-la.

No final, qual o sentido da vida? Aquela velha e constante pergunta...

"A ansiedade de nossos tempos" ouvi dizer.

Sigo meu caminho de volta pra casa,

Daqui, além das lembranças e dos bons afetos, não desejo levar mais nada.

Thiago Salvador
Enviado por Thiago Salvador em 06/05/2017
Código do texto: T5991206
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