POST-MORTEM
Bem posto, favo meu
No além-túmulo donde brotam gramíneas
Fartam-se suas radicelas com o vurmo úmido
As costas tais as alegorias.
Pudera, favo meu, pudera!
Teu marmóreo resquício o foi respiro
Zombarão Jades em quimeras
Espetáculo em tons encarquilhados.
Quiseram as gérberas emergir de suas narinas
Preferiram olores engavetados sair juntos
Empalideceram seus dentes roxos lúgubres
Pretendestes alvitres mudos.
Nenhuma lágrima proferirá a marcha
Nem em reles praça haverá de estar
Viverá mais uma nódoa a compor a réstia
Pedirá mais espuma ao nosso champanha.