Tédio

Não se vestiu do orgulho, a roupa que te empala no palanque. Hoje, despida, nem se levantou. O tédio te invadiu. Tomou corpo. Corpo bom. Derramada ao chão, me vê recipiente. A todo momento insiste. Me salve, senão seco! Eu olho, meus olhos refletem o que vi e a verdade te rouba os orgãos. Prefiro ser leve.

ElisAndro Luz
Enviado por ElisAndro Luz em 13/06/2017
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