Na fúria, fecho os olhos e me transformo em vento forte com intensidade de um furacão, devasto o que me faz mal, o que me impede de sonhar, de ser alegre e feliz.

Mais calma assumo a face do vento, passeando nas florestas, componho com as árvores uma linda canção.

Com o coração em paz, sou a brisa que toca teus cabelos, teus lábios, teu corpo, que vence distâncias, oferecendo o frescor  e a leveza da vida.

E como brisa, flutuo entre as nuvens, viajo em sentimentos, trilho sem medo nas veredas do amor.

Nas diversas faces vivo com intensidade, desbravando sensações não vividas e sigo em busca de uma identidade ainda não definida, porém sentida na plenitude de cada experiência trilhada.

Sinto-me leve, pesada, radiante, inconstante, vibro a cada maçã saboreada.

Danço de várias formas a música escolhida, morro e vivo quantas vezes for necessário, canto diversas melodias e sinto as quatro estações do ano em um só dia. 




 
HILDA STEIN
Enviado por HILDA STEIN em 14/06/2017
Reeditado em 14/06/2017
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