CADÊ?

Cadê

O ouro que meu couro asseia?

A fuga que o pascigo oculta?

Pelos passos aflitivos vão metades

Acidificadas e senhoras coxas

No vão intersticial, no vôo sápido.

Cadê tudo que preenchia minha escrivaninha, antes do vendaval?

Cadê o secular pincenê risonho?

(o caminho de idéias que lhe penetrava).

Por mais cadê que cozinhe a folha

Parece que do brinco escapou a luz

A mera, fosca e muda razão se pôs.

Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 14/08/2007
Reeditado em 13/05/2008
Código do texto: T607073
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