POEMA DO MÉDICO SOFREDOR

POEMA DO MÉDICO SOFREDOR

Essa história meus amigos, que agora eu vou contar; relata a vida de um jovem médico, chamado Antônio Carlos que acabara de se formar.

Como todo jovem sonha, com um futuro promissor; com esse não era diferente, sonhava todo contente em um dia ser doutor!

O jovem médico especialista no coração, cuidava de muita gente sempre com muita dedicação. Certo dia quando ele cuidava de uma paciente, e nos seus lindos olhos verdes ele olhou; sentiu uma forte atração e o seu coração acelerou, começou a falar com ela e ao mesmo tempo estava a trabalhar, foi quando lhes abriu um convite perguntando se ela, com ele queria jantar.

A moça sorridente sabia que aquele convite não poderia negar, foi logo dizendo sim sem mais se explicar.

A partir daquele dia, o jovem médico, por aquela moça se apaixonou; era um sentimento recíproco dotado de pleno amor. Começaram a namorar, e depois disso muita coisa rolou; até que um dia a jovem linda, engravidou.

Queria ela contar a notícia, mas com muito medo ela ficou; de ser rejeitada e perder o seu grande amor. Perguntou ela para o jovem médico, se a ela ele vinha a amar; ele sorridente e com um beijo disse que sem ela não poderia ficar. Então sem demorar, ela para ele falou: estou esperando um filho seu, que é fruto do nosso amor.

O jovem médico ficou assustado, suas palavras vieram a falhar; disse que não estava preparado e com ela não queria mas ficar. Então virando as costas ela partiu e só disse mesmo adeus; mas assustado o médico perguntou: mas espere aí, para onde você vai? E ela respondeu: vou criar meu filho, sozinha, serei a sua mãe e o seu pai; dar-te-ei educação, para ele jamais faltará o pão, pois disso eu irei cuidar. Mas quero te dizer uma coisa, meu filho saberá do seu pai, isso eu não poderei negar; porém depois que eu cruzar aquela porta você nunca mais o verá. E chorando assim se despediu.

Desesperado ele ficou e o sossego da vida dele sumiu, pensando naquele filho, e como deveria estar, na esperança de um dia o seu rostinho acariciar. O tempo foi se passando e aos seus cinqüenta anos veio a adoecer, foi levado para um grande hospital, e na urgência vieram a te atender, chamaram o médico que estava de plantão, para lhes dar atendimento, e salvar o seu coração. Mas para sua surpresa o médico era muito jovem, porém a sua fama já se espalhava.

Foi quando o jovem médico para ele perguntou: qual é o seu nome, meu senhor?

Respondendo a sua pergunta logo retrucou:

O meu nome é Antônio, e meu sobrenome é Marcos, o garoto espantado, a ele veio a indagar: minha mãe dizia que esse era o nome do meu pai, aquele que só ouvi falar; mas nunca o vi, e tenho vontade de abraçar. Foi então que Antônio o nome da sua mãe perguntou: e o rapaz todo feliz disse: é Maria, meu senhor! E Antônio então chorou, pois estava diante do filho que a muito tempo abandonou. Emocionado, quase sem conseguir falar, sem palavras veio a ficar; e disse bem fraquinho: filho eis aqui o seu pai que há muito tempo veio a te abandonar, mas que agora está em seu leito de morte, e quer o seu perdão implorar. O filho emocionado então assim falou: eu sabia que um dia iria te encontrar, papai já tem o meu perdão e não precisa mais chorar.

Naquele mesmo instante, seus olhos começaram a se fechar, e o seu filho vendo aquela cena, em prantos veio a ficar.

Finalmente quando encontro o meu pai, o destino veio novamente de mim ele tirar; só que agora ele se foi de vez e nunca mais irá voltar!

Todos os direitos autorais reservados a JOSUEL SANTOS

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