Porta

Chovia torrencialmente.

Ela estava parada na porta da casa.

Ensopada.

A água que escorria por todo seu corpo, disfarçava as lágrimas que limpavam suas vistas.

A verdade deu-lhe um banho.

Penetrou por todos os seus poros.

Aguardava coragem para chamar ou quem sabe seguir.

Não havia mais segredos.

E a porta?

Abriu-se, afinal.

Sem sinal de gente ao seu redor, era só uma porta aberta, sem chave, sem trinco, sem dor...

Marii Andrade
Enviado por Marii Andrade em 13/09/2017
Código do texto: T6112697
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