A urgência do indagável.

O desguarnecido que se procura preencher de forma ineficiente.

A necessidade de nutrir uma relação só pelo medo do abandono.

A projeção de emoções que talvez nem existam.

Ou que permanecem intocadas pela inabilidade da busca pelo equilíbrio.

A urgência por um diálogo que se acha importante.

O método de quebra da ilusão que indica o contrário.

A confusão de uma mente que questiona até decisões já resolvidas.

O que fazer, aonde ir, onde morar, com o quê trabalhar, porque não viajar, com quem e como se relacionar.

Tudo parece incerteza onde antes parecia estar alinhado.

A frustração de tantos questionamentos sobre a vida te fere e te adormece.

E tudo fica para depois.

Mas o depois já bate a porta e arremessa longe a opção "soneca".

Seja menina ou mulher, o balde de água fria foi jogado.

Pois o amanhã já se fez hoje.

E o hoje exige resposta precisa de quem se quer ser.

Angela MT Melo
Enviado por Angela MT Melo em 20/09/2017
Reeditado em 20/09/2017
Código do texto: T6119614
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