Seu tempo

Envolta em seus pensamentos, ela adorava os porquês.

Gastava boas horas da vida divagando entre os poréns, talvez, quem sabe...

Alimentava o caos.

Entorpecia o óbvio.

Sentada na janela da existência, suas pernas dormentes já começavam a despertar.

Ensaiavam pequenas voltas.

Novos ventos bagunçavam-lhe os cabelos.

Mas as velhas tormentas ainda farejavam seus medos.

Em suas tantas conjecturas, aprendeu que seu tempo é só seu e que a calma é sua amiga mais amável.

E permanecia a sorrir...

Marii Andrade
Enviado por Marii Andrade em 25/09/2017
Código do texto: T6124166
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