Prosa com um andarilho

Por Luiz A G Rodas

Foi alma perdida, por décadas, no deserto.

Sobrevivendo, em devaneios e sonhos,

Graças ao sol!

Poente cobrante, levou seu alento;

Manhã devolvendo a esperança perdida.

Por noites sem vida... sua claridade vencida.

Segurou uma barra em banquetes imaginários

Bem temperados com a incômoda saudade.

Voltaste! Sobreviveste?!

Mataste ou adotaste... a amargura?

Destino, a ti clamo! Por quem és?

Toma partido, sai de cima do muro!

Te apresento:

Minha inseparável dor!

E o seu antídoto, o amor!

Luiz Rodas
Enviado por Luiz Rodas em 04/10/2017
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