EM QUE PESE

EM QUE PESE

Pingo de ouro, que reluz sem choro, por um tempo vindouro

Oh liberdade tão clara

Sob a força das estacas que sustentam este piso no qual deslizo os meus pés

Pingos d'água com leveza se espalham sobre telhas de varandas, sob nuvens que comandam

Tal qual seja comandado meu destino imprevisto

No segredo de um tempo novo que virá

Sendo ele estendido...

Ou quiçá tempo sucinto?

Em que pese, minha vida, vivendo o tempo perdido

Oh audácia tão sincera da atitude indiscreta

Na vontade sem reservas de viver pra conhecer

Não há nada mais sublime que voltar a aprender

Enveredo meu caminho pela estrada estreita e densa

Onde na realidade nenhum deslize mais compensa

Nada faz com que me esqueça de seus espinhos e pedras

Obstáculos que desafiam qualquer ser em linha reta

No sequente minuto em que à sua voz me curvo

Lembro do vento que soprava forte e do medo que eu sentia

Cada vez que me distanciava da sua doce companhia

DANIEL GUIMARAES
Enviado por DANIEL GUIMARAES em 09/10/2017
Reeditado em 27/02/2020
Código do texto: T6137412
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