Passado, presente e quem sabe...

          Tudo é silêncio e sombras.
     Não sem tristeza conclui que a boca impiedosa do tempo engolirá a lembrança da alegria da voz.
     E com empenho, a boca tentará ainda, diuturnamente, mastigar os sonhos... É possível que, mais dia menos dia, um a um estejam na gaveta do esquecimento...
     Os sorrisos,  a cumplicidade, os desejos de felicidade e vida plena tão comuns na fita e na foto foram rareando e (parecem!) não farão falta no projeto atual da vida.
     Quem sabe nem a ilusão da amizade sobreviva...Não demora e serão apenas mais dois estranhos que habitam o mesmo planeta.
     Quem sabe...