LEMBRA-TE HOMEM -(Eclesiastes 12-1;7) PELA VISÃO DE UM POETA

LEMBRA-TE HOMEM -(Eclesiastes 12-1;7) PELA VISÃO DE UM POETA

Lembra-te homem que és pó

E em pó há de se tornar.

Para que então se esnobar,

E encher-se de orgulho, egoísmo,

De prepotência, egocentrismo,

Se não passas de poeiras

Aglomeradas em forma de gente?

Lembra-te homem que teu corpo,

Habita uma alma aprisionada,

Que te dar alento e te mantém vivo,

Para que então tanta vaidade,

Tantas mentiras tanta falsidade,

Neste teu corpo vil insano,

Se nada em ti, a ti pertence?

Tu apenas emprestaste este corpo,

Para que esta alma fique presa,

Que a qualquer momento qualquer hora,.

Far-te-á uma grande surpresa, irá embora

Para tua grande e imensa tristeza

Escapa deste teu corpo imundo,

Como num sopro da morte.

Lembra-te homem que és nada,

És simplesmente pó, és lama.

E que esta tua grandiosa fama,

Teu dinheiro em nada te irá servir.

Se não tiveres a consciência limpa,

E teu coração imaculado e puro,

Para quando tua alma fugir.

“Lembra-te que chegarão os dias”,

Dos quais dirás não tenho neles prazer”

E se não estiveres preparado,

Ao ver o corpo da alma separado,

“Voltando a terra como era..

E o espírito a Deus que o deu ”..

Vaidades! Vaidades! Tudo é vaidade.

João Pessoa, 12/11/2000.

Francisco Solange Fonseca.

Eclesiastes

FSFonseca
Enviado por FSFonseca em 03/11/2017
Código do texto: T6161398
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