Madrugadas Sem Arroz

Por quais desertos perambulei? Quantas madrugadas sem arroz eu cruzei? Vivi como pássaro pousado sobre árvores secas, "como pássaro caído de si mesmo", pé no abismo, o corpo a balançar... o sono eterno roçando minha pele arrepiada pelo temporal... Mas, o tempo se encarrega de nos dizer o que precisamos... e faz mudar a direção do vento... Então, a vida ganha novas matizes e pétalas de luz renovam nosso tapete de sonhos...