Despertar

A tarde adentra de mansinho ante a aurora quase noite.

Sabendo do silêncio consequente nostálgico das madrugadas

insones longas.

Onde o medo rodeia as imensidões dos pensamentos naquele

vai e vem contínuo feito rotina sufocada por medo do ser.

Não dando chance aos sorrisos pertinentes deste algoz tempo.

Evoluindo sem a relutância junto a esta vaidade que se esvai

massacrada,refletida na sinceridade deste espelho que não mais seduz.

donde a sustentação deste abrigo retroagindo nesta alma viva pertinaz.

Seria? Esta lenta essência, de tantas emoções detidas esquecidas entre sorrisos sorrateiros disfarçados sem a conjunção do verbo amar...

Mas agora torna-se inquieto querendo despertar,nem que seja sob nuvens plenas cobertas de esperanças.Epa!Os sonhos ainda não terminaram...

Terezinha Dias Rocha
Enviado por Terezinha Dias Rocha em 08/11/2017
Reeditado em 08/11/2017
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