QUE AMOR É ESSE!

Que me afrouxa as amarras;

Que me transfigura ao apreço de tão agradável figura;

Que me faz expectar; na incomensurável certeza de tudo alcançar.

Que amor é esse!

Que me equilibra o espírito em dias tristes,

Transportando-me a lugares indizíveis ao toque de meigas mãos;

Que me faz identificar, sem música conhecer, todos os acordes em suave voz.

Que amor é esse?

Que me faz grande, sentindo-me plena, e, muito mais ainda...

Embora, se retratando, aqui como acolá, minha pequenez.

Que me afugenta, os medos, me insuflando veementes ousadias ao lhe ouvir, em suplica, não obstante, melodiosamente, chamando-me: _ Mamãe.