4 1 0 3 - O CEU

O CÉU.

Élio Cândido de Oliveira.

Enquanto não fala! Falo eu, e, no entanto, estou aqui a pensar, e olhando para o céu, céu que não vejo, pois sentado aqui estou, e, mas volto a dizer, estou olhando para o céu!

Meu olhar vê além da laje, vê além da alma, ou do espírito, não sei qual a diferença, mas estou olhando para o céu, céu que é imaginário, real. Ou quem sabe existe mesmo?

Não! Não quero confundir a mente, nem a minha que já é frágil.

Mas agora deixo a maquina, o computador, vou me deitar ao chão! Mesmo deitar, recostar o corpo cansado, e mais uma vez digo estou olhando para o céu!

Uma contemplação! Que fulguras em uma mente corroborada com o medo que tenho a angustia que me faço, e quero deste céu!

Um pedaço que quero para que eu nele habite. Isso é possível.

Se quisermos medita, medite, mas volte para o céu, e fecha os olhos, abra-os, e vá até ao chão!

Porque o céu, não está lá, ele pode estar a um centímetro da sua mente, bem dentro de você!

Um ponto que se chama, é o limiar de nosso interior, com o que se chama lado de fora, dos nossos contraceptivos meios de se externar o que se pensa o que se quer.

Céu!

Um infinito que vivemos a divulgar, mas você lá que esteve?

Dissolva o céu! Desmanche-o do seu interior e do seu exterior, não se torna necessário, pois ele não existe.

Verás o horizonte, mas não veras o céu, quando seu corpo inerte aqui permanecer.

Para o fundo do melhor campo, o da natureza, qual dele viemos, e para lá voltaremos.

Mas o céu está dentro ou fora de nós!

Não posso responder!