Meu quarto de dor

Em meu quarto

A languidez bateu a porta

Como uma chuva de verão torrencial

Me inundou em um manancial de desalegria

Como cachoeira, o choro descia

A lacuna de meu pobre coração

Era preenchida por vazios demasiados

A tristeza se achegara como um ladrão...

E eu, tão solitário, me fazia dor

Ancorado em um desalento

Passei a ir para um abismo que se alojada ali

Em meu quarto, o ar gélido pairava sobre mim

Um sombra de desânimo me enlaçou

E os barulho daquela profusão d'agua

Ecoava no mais íntimo do meu espírito

E tudo isso me tresloucava ainda mais

O pensamento por aquele ser, aquela miserável mulher

Me entorpecia e levava-me para um quarto negro de um manicômio...

Ah se eu pudesse voltar para o maldito tempo...

Felippe Lacerda
Enviado por Felippe Lacerda em 29/11/2017
Código do texto: T6185172
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