Conversa sincera

Não me rotulo homem maduro porém nunca fui menino mimado.

Aprendi, desde cedo, o valor do equilíbrio.

Muito fui ajudado. Eu nunca estive sozinho.

Continuo, luto, corro, muitas vezes atrasado, é bem verdade, mas sei bem o que quero, o que necessito para a minha sobrevivência terrena.

Cada degrau, custa-me muito estudo; dedicação e trabalho.

Não sei bem a proporção entre inspiração e transpiração mas, certamente, estão entre as principais ferramentas da minha oficina evolutiva.

Não me autodeclaro independente. Careço, claramente, de dosagens afetivas.

Tenho, sim, uma consciente liberdade espiritual para assumir e enfrentar, sem medos; sem receios, as mais diversas dificuldades, os mais humilhantes fracassos.

Mas, seguramente não estou pronto. Por isso ainda permaneço aqui.

Quero aprender. Preciso evoluir!

Pertenço à uma corrente de pensamento que, entre tantos ensinamentos, tem como ideologias, o bom senso e os salutares relacionamentos.

Felizmente recebi bons exemplos de mestres da gentileza, da postura e da polidez.

Dedicados benfeitores, doutorados nas academias da vida.

Vida que nos oportuniza parcerias, igualdades, fraternidades...

Vida que não nos permite arrogâncias, falsidades...

Vida que não quer que baixemos nossas cabeças como se fôssemos vítimas dela.

Vida de espírito eternamente aprendiz em qualquer dimensão.

Vida confiante, sempre, no meu semelhante.

Uma luz ávida por conhecimento...

Assim, saúdo você, anjo espiritual.

Aqui deste lado matéria, sinto um orgulho imenso de ter um exemplar desses caminhando ao meu lado!

Luiz Rodas
Enviado por Luiz Rodas em 26/12/2017
Reeditado em 26/12/2017
Código do texto: T6208571
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