QUANDO VENTOU...

Quando o vento chegou sentei-me a observar que alguns fugiam apressados, outros cobriam suas faces com lenços e havia também os que abrigavam-se nas farmácias, padarias...

Eu fiz como as árvores, imovel deixei que ele passasse e levasse meus ramos mais fracos, que chacoalhasse minhas raizes desde a terra bruta e no final era um novo eu, mais forte. Porque o vento é assim, não se pode tocar, somente sentir, e ele passa, sempre passa...

Quel Moura
Enviado por Quel Moura em 27/01/2018
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