Mente cativa não cativa

Mente cativa não cativa o amor próprio

Correu atrás da alma, esta que não quer descansar.

Com os braços e as pernas livres, a mente cativa não cativa o amor próprio. Refez o traçado por cima da multidão, era só no caminho,

querendo chegar a lugar nenhum sem perceber-se.

No que não se impõe limite, se perde o freio. Mirar o vulcão, perca de tempo, deixa atrás de si o dragão, sem recordar as mãos que teceram sonhos com fios do prateado das estrelas, focando o desejo,

vive à morder desalentos, por que o resto do sonho da noite, se torna sempre passado que não lembramos mais.

Patricia Iracema
Enviado por Patricia Iracema em 05/02/2018
Código do texto: T6245330
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.