Àquelas pessoas que direta ou indiretamente fazem parte de minha vida, eu tenho elogios a tecer.
Àquelas que passaram pela minha vida,  que possivelmente eu poderia ter algo a reclamar, jamais terão chance de voltar.
Ao se buscar  satisfação plena, poucas são as pessoas que permanecem.
Não raramente, encontro  um transeunte que  relata sua história,  recheada de reclamações daqueles com quem ainda convive.
Decidi não construir uma história de lamúrias. Aqueles que passaram pela minha vida,  e que não exerceram nela um bom papel, não têm destaque. São pessoas que não faço questão de mencioná-las.  Algumas, me pediram para retornar e ter o mesmo espaço que um dia lhes pertenceram em minha vida.
Não é que as pessoas sejam substítuives, pois não são. O que acontece é que ao partirem, seus lugares perdem o espaço, que um dia lhes couberam.
Aquilo que acaba, jamais voltará a ser como uma estréia, porque o enredo é conhecido.
Uma pessoa desprezível  que se foi de minha vida, é como um livro que eu já li. Não perco tempo em reler livros desinteressantes.
Mari S Alexandre
Enviado por Mari S Alexandre em 11/02/2018
Reeditado em 11/02/2018
Código do texto: T6250792
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.