De fevereiro a fevereiro

 
Foi um ano positivo em todos os sentidos. Aconteceram coisas maravilhosas. Algumas delas para colocar um ponto final naquilo que parecia ser bom, mas que não era bom.
Eu cresci ao ponto de perceber que coisas ruins, realmente têm seu lado positivo.
Aprendi a não sofrer por aquilo que me contraria.
Eu encaro a vida de uma maneira, que me surpreende.
Eu aceito com intensidade as negatividades que tiveram origem na positividade. Elas valem, pelo tempo de durabilidade daquilo que foi bom.
A vida não é um sim. A vida também é: não, talvez, poderia, seria, gostaria... Tudo nela leva ao: eu vivo.
Se eu vivo, devo experimentar todos os sentimentos, descartando os sentimentos que me colocam de molho, impedindo de eu viver uma vida feliz e agradável.

Eu, na prática, não permito que me machuquem. Não consinto.
Não é fácil ser do jeito que eu sou. Todavia, eu escolhi este jeito de viver, pois me transformou numa pessoa melhor, principalmente para mim mesma. Se me amo verdadeiramente, não posso ajudar ao outro a me enganar. Não posso permitir ao outro que tripudie os meus sentimentos.
Nesse ano de fevereiro a fevereiro, eu passeei, eu sorri muito, eu me decepcionei e resolvi, eu chorei por bons motivos, nem todos eles foram os mais simpáticos.
Algo que eu posso afirmar, é que eu não sinto – mais - qualquer sentimento ruim por quem quer que seja, dentro do meu coração. Esta foi a minha maior evolução nesse ano.

Aprendi que o sentimento, também é intenso pelos amigos do facebook. Não importa se nos conhecemos pessoalmente ou não, pois os sentimentos são verdadeiros. Assim como pessoalmente temos as nossas pessoas favoritas, também acontece virtualmente. Nesse ano morreu a filha de uma amiga; ela morreu no parto. O bebê vive. Eu senti uma dor fina, ainda sinto. Foi como se eu mesma tivesse perdido a minha filha amada. Essa perda doeu em minhas profundezas. Aos poucos irei me recuperando, vivendo com a lembrança do rosto daquela moça tão bonita e tão cheia de vida.
Eu conheci algumas pessoas muito especiais. Uma delas tocou o meu coração, os meus pensamentos e coloriu esta vontade de viver que existe em mim.
Eu aprendi nesse ano, que não devo desanimar ou desistir de acreditar na vida e nas pessoas. Eu não sou a única pessoa do mundo  que é ética, é confiável e é verdadeira. Se o acaso me fez encontrar algumas pessoas que não são, elas não servem de referência, para me impedirem de deixar o acaso me apresentar algumas pessoas verdadeiras.
Eu aceito defeitos nas pessoas, eu sou cheia deles. Todavia, não aceito mentiras. A mentira desconstrói o ser humano.
Descobri que não há idade para despertar o interesse do outro por nós. Eu recusei dois convites de homens bem mais novos do que eu, que sentiram interesse em me conhecer melhor. A minha vaidade é muito tranquila, pois não se deixa levar por coisas das quais eu não sinto verdadeiro interesse por elas. 

Li bastante, falei com frequência com os meus filhos, que são os meus grandes amores. O meu cachorro está cada dia mais apegado (não me incomoda) e amoroso.
Eu vivi bastante, mas parece que comecei a viver hoje.
O que eu espero da vida? Somente espero vida.
Vida de qualidade: vida de amor, vida de harmonia, vida de gratidão, vida de fé, vida de esperança, vida de boas surpresas, vida de caridade.

Eu tenho Deus dentro do meu coração. Deus é em mim.
 
Agradeço-lhes pelo carinho e pela amizade.
A energia de cada um de vocês, interfere e embeleza o meu dia. Sou-lhes grata.

 

Mari S Alexandre
Enviado por Mari S Alexandre em 20/02/2018
Reeditado em 20/01/2022
Código do texto: T6259184
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