Urbanizada xamã
Urbanizada xamã descrente da crença que dá vida a sua alma
Atarefada vivendo a esquecer-se e sentir-se funcional e tal
Manter-se corpo ela quer
Busca diplomas, dinheiro, segurança, seus títulos
Para a alma, entretanto não há campo
Sendo assim a alma se esvai e o corpo enfraquece
Esfomeado, o corpo busca a vida em outros almados
Agora vive carente e dependente do meu ser que crê
Na mesma alma que outrora despejou