O riso

Meu riso vagabundo, só acontece meio a tantos outros risos, na multidão do improviso.

Meu riso é ingênuo e flui solto diante das cenas que não se esperam e surpreendem o coração.

Meu riso é ingênuo, não defendeu teses, não fez mestrados e nem aulas de acordeão.

Meu riso nunca desatina, só descompassa, por vezes sem rima.

Meu riso rola solto, feliz, na confluência de outro riso puro e solidário ao riso irmão.

anna celia motta
Enviado por anna celia motta em 12/03/2018
Reeditado em 13/03/2018
Código do texto: T6277746
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