(Re)Começo
Torno à priori. Novamente, às cinzas. A borra de café na xícara não me lê. Talvez as cinzas negras do fumo de corda que enrolo entorno ao pescoço seja límpida o bastante. Preciso me encontrar... Como? Se perdido não estou? Aliás, sei bem onde me encontro. A ponta de vidro que me sapara da chama viva, vive suja. Vejo apenas fumaça aos ares. Talvez é isso que sejamos; fumaça que se dissipa, poeira, pó. Tudo que somos se esvai na brisa.