Tu que foste.

Eu senti o amor que sinto por ti a correr-me pelas veias. Todas artérias.

Eu queria que parasse, mas, quando dei por mim, era eu quem o alimentava. Eu alimento este sentimento que faz sofrer e não sei, sinceramente, porque o faço. Tu não tens culpa, eu acho que não. Quem pára em todos os cafés de Lisboa e grita o teu nome, sou eu. Quem não consegue atravessar uma rua sem pensar em ti, sou eu. Quem liga, sou eu. Que culpa tens tu?

Sentir é algo tão bom, tão puro mas tão confuso. Corta-nos e faz o curativo mas abre novamente os pontos e o processo repete-se vezes e vezes sem contaaaa!!!!!

Quero acabar mas como acabar com algo que nós mesmo criamos e recriamos todas as manhãs. És o livro que insisto em abrir todos os dias por mais que para isso eu tenha que me desmembrar a sangue frio.