Esperança

Tem tanta alegria na minha tristeza:

Num balanço de cacos de vidro eu balanço, e sinto

como se qualquer latido... Fosse, uma esperança de carinho,

uma porta que esperará aberta, um rosto que observará da janela.

Tem ódio aquele que pensa que caio e lá me deixo, eu sempre penso, que é um ócio amar o chão

E é solidão, crer que alguém me estenderá os braços

abertos... Um teto, que guarde os momentos de raiva pura, mas justa.