simbiótica da poesia

arquipoética

a

arte

da vida

faz parte,

arteiro poeta,

a musa arquiteta,

maestrina dest’arte.

é arte que atura a forma,

o espaço, é o astro agora,

astrolábio a guiá-la ao norte.

a musa abusa da música

entoando a temática

pela matemática

na simbiótica

da rota.

nota.

fá.

do pensamento ao lábio onomástico do poeta,

destarte, a arte concreta do arcabouço tônico

na mão do arquiteto biônico na arte histriônica.

faz bem aos olhos e ao coração arquitetônico

humano qual regala o bom humor estrangeiro,

brasileiro-nipônico, carioca-paulista de brasília

ou de qualquer ilha, que maravilha de parnaso

a dar aso à asa do voador poeta-trovador, vaso

de flor de odorífico amor, às vezes atleta jônico.

às vezes desmedido atônito, menestrel, rei irônico.

o tudo, o nada, o prédio, o tédio, a alegria, a calçada

desregrada e regada, bem aguada, desperdiçada no tédio

do majestático prédio estático, extasiado altaneiro, compacto

brasileiro. arte que edita o seu valor hermafrodita e cosmopolita.

licença poética, social,

apoplética, especial.

cada arte com seu

menestrel

no intervalo

ao tropel cavalo.

bom senso do civil engenheiro

fiel companheiro de cálculo

preciso, quiçá, sem cálculo

no órgão renal, ao som do

órgão pascal, eclesial do

bem e do mal, o poema

entrelaça o todo da vida,

janela, lajota, vil janota

de dar nota na alegria

do tom maravilha, filhos

da musa, poética-poesia

denota qualquer bel heresia.

arte concreta, poesia herética,

fantasia frenética, fala eclética,

de cana, feijão cozido ao pimentão,

de cana libertina, liberdade assassina,

de velha jovem cega, menina, rico nobre,

de trabalhador honesto e pobre,

de jóia, de josé descalço, de joão,

se arquiteta o teto de toda criação,

movimentando-se pelo chão batido

sob asfalto no alto de seu sobressalto.

às vezes ao falso cadarço ao cadafalso.

o político, ladrão, traficante, nação pobre

nação que sobeja sobre velhaco ataúde

que ilude a nação mais nobre, porém,

atrás sempre vem o “big bang”

depois do velho trem.

assim se cria o planeta perneta

da costela de eva e doutras

tretas verdes e amarelas

repletas de sequelas.

adão já era

nesta era.

jbcampos
Enviado por jbcampos em 26/04/2018
Código do texto: T6319910
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