RUMO AO NADA
RUMO AO NADA
Rumo ao nada...
Que vazio!
Meus olhos não vêm o horizonte
Não ouço o cantar dos pássaros
Nem mesmo o odor das flores...
Estou vencido!
Só me resta partir
Rumo ao nada eu vou
Ao nada que sou!
Gritarei ao mundo, a todos em que meu rumo estiver
Eu sou nada, nada!...
E no ecoar do som, repetindo incessante, eu sou nada, nada.
ouvi as trombetas dos anjos, vi a rosa no horizonte
Vi Deus a me chamar!
Não sei se covardia ou mesmo coragem demais, num salto de alegria ergui-me a gritar
Não, não, eu não sou nada, não, eu sou eu!
E no gritar, até o peito doer.
Senti a força de meu EU.
Senti a força de DEUS!
E hoje quando medito,
Na encruzilhada me encontro
Se pergunta me surge
Em que rumo?
Ao nada?
Apreço-me e respondo
Rumo ao nada, não.
Não, ao nada não!!!