RUMO AO NADA

RUMO AO NADA

Rumo ao nada...

Que vazio!

Meus olhos não vêm o horizonte

Não ouço o cantar dos pássaros

Nem mesmo o odor das flores...

Estou vencido!

Só me resta partir

Rumo ao nada eu vou

Ao nada que sou!

Gritarei ao mundo, a todos em que meu rumo estiver

Eu sou nada, nada!...

E no ecoar do som, repetindo incessante, eu sou nada, nada.

ouvi as trombetas dos anjos, vi a rosa no horizonte

Vi Deus a me chamar!

Não sei se covardia ou mesmo coragem demais, num salto de alegria ergui-me a gritar

Não, não, eu não sou nada, não, eu sou eu!

E no gritar, até o peito doer.

Senti a força de meu EU.

Senti a força de DEUS!

E hoje quando medito,

Na encruzilhada me encontro

Se pergunta me surge

Em que rumo?

Ao nada?

Apreço-me e respondo

Rumo ao nada, não.

Não, ao nada não!!!

angelo martins
Enviado por angelo martins em 31/08/2007
Código do texto: T632393
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