O teu não -dito

Naquele dia, deixei cair os meus olhos perscrutadores nos teus,

Na tentativa de adivinhar o teu não-dito,

Mergulhei fundo no teu olhar e vi como era gigantesco o mar de sonhos que trazias, por alcançar .

Como tinhas a página de teu coração aberta, quase em branco e mal escrita,

Aproveitei para escrever nela um simples registo que te trouxesse algum ânimo ou incentivo.

Segura, com a minha mão, escrevi "oceano" e "infinito",

Para que te lembres dessas palavras e sintas com a minha amizade não é algo de acessório, fútil ou episódico,

Quero que acredites poderes usá-la, sem limites, se assim te agradar,

Lembro que o meu afecto, por ti, traz um passado, tem um presente e oferece-te um futuro

Assim, de forma singela, quero dar-te a ideia da dimensão, em que através do tempo, o meu olhar e cuidar , farão, no teu ser, o seu escrito.

beatriz barroso

beatriz barroso
Enviado por beatriz barroso em 11/05/2018
Reeditado em 24/08/2019
Código do texto: T6333495
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