A porta do espelho-mundo

A porta está a mostra,

mostra um sub-jeito limitado que transporta,

de limitada forma.

O vento, pois-é-ética, invertida,

transgride a insensatez da razão,

uni-versos do sujo-jeito único,

onde razão é desfigurada,

permanecendo o único-sujo-jeito de tocar outro espelho-mundo,

dentro de pequenos quadrados largos.

Encontrando si sem entender se é de si mesmo.

Nega-se.

O jeito de ser livre sempre era sendo livre,

de voltas redondas no espaço singular,

anverso a coisa única,

livro de versos livres,

páginas lúdicas que deixam a porta entreaberta.

Dionísio
Enviado por Dionísio em 01/09/2007
Código do texto: T633517