A porta do espelho-mundo
A porta está a mostra,
mostra um sub-jeito limitado que transporta,
de limitada forma.
O vento, pois-é-ética, invertida,
transgride a insensatez da razão,
uni-versos do sujo-jeito único,
onde razão é desfigurada,
permanecendo o único-sujo-jeito de tocar outro espelho-mundo,
dentro de pequenos quadrados largos.
Encontrando si sem entender se é de si mesmo.
Nega-se.
O jeito de ser livre sempre era sendo livre,
de voltas redondas no espaço singular,
anverso a coisa única,
livro de versos livres,
páginas lúdicas que deixam a porta entreaberta.