Eu Choro

Eu choro, confesso, mas quando choro é de madrugada e tem de ser baixinho embaixo do cobertor, enxugando o nariz rancoroso na fronha do travesseiro, ouvindo Creep na voz de Amanda Palmer e não quando seus olhos de céu aberto me mastigam inteira, me digerindo pela metade, me dirigindo como um fusca desgovernado numa rua paulista.

Espero que trombe.

E morra.