Para nunca mais

Agora não há mais ninguém, tudo é dispersão e caos. Antes havia um estado de procura, de querer bem, agora parece que tudo volatizou-se em um “para-sempre”.

Vazio: esta é a sensação que restou do que já havia sido infinito e interminável. Parece que tudo não passou de um simples minuto em um oceano de horas. O barco dos ponteiros já aporta agora em outro porto.

O vento em meu rosto e o sol sobre o meu corpo eram sentidos de uma maneira singular, meus pés pareciam caminhar em terras de sonhos. O

direito e o avesso tornaram semelhantes.

Em um segundo o eterno e o maravilhoso deixaram de fazer parte do meu mundo. As bases de sustentação de todo o princípio lógico do que era tão bonito e único agora não existem ...

Jota Alves
Enviado por Jota Alves em 26/06/2018
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