Para nunca mais
Agora não há mais ninguém, tudo é dispersão e caos. Antes havia um estado de procura, de querer bem, agora parece que tudo volatizou-se em um “para-sempre”.
Vazio: esta é a sensação que restou do que já havia sido infinito e interminável. Parece que tudo não passou de um simples minuto em um oceano de horas. O barco dos ponteiros já aporta agora em outro porto.
O vento em meu rosto e o sol sobre o meu corpo eram sentidos de uma maneira singular, meus pés pareciam caminhar em terras de sonhos. O
direito e o avesso tornaram semelhantes.
Em um segundo o eterno e o maravilhoso deixaram de fazer parte do meu mundo. As bases de sustentação de todo o princípio lógico do que era tão bonito e único agora não existem ...